ATA DA QUADRAGÉSIMA QUARTA SESSÃO SOLENE DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA LEGISLATURA, EM 11.12.1990.

 


Aos onze dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos e noventa reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Quadragésima Quarta Sessão Solene da Segunda Sessão Legislativa Ordinária da Décima Legislatura destinada à entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Senhor Orlando Silva - Johnson. Às dezessete horas e trinta e sete minutos, constatada a existência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e solicitou aos Líderes de Bancada que conduzissem ao Plenário as autoridades e personalidades convidadas. Compuseram a Mesa: Ver. Isaac Ainhorn, 1º Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, presidindo os trabalhos desta Sessão; Senhor Orlando Silva, Homenageado; Senhor Ernani Kurtz, Presidente do Clube do Choro; Senhor Túlio Piva, representando o Clube do Compositor; Senhor Marcos Raschevisk, Cidadão de Porto Alegre; Senhor Léo Remião, Presidente do Glória Tênis Clube; e Ver. Elói Guimarães, autor da proposição e Secretário “ad hoc” na ocasião. Em prosseguimento, o Senhor Presidente fez pronunciamento alusivo à homenagem, destacando que “o notável trabalho e valiosa contribuição do Homenageado fazem parte do patrimônio cultural e musical da Cidade”. Após, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos oradores que falariam em nome da Casa. O Ver. Artur Zanella, em nome da Bancada do PFL, congratulando-se com o Ver. Elói Guimarães pela justa homenagem, discorreu sobre a multiplicidade de atividades a que se dedicou o Homenageado e salientou a importância que o referido representa para a história desta Cidade. O Ver. Elói Guimarães, como autor da proposição e em nome das Bancadas do PDT, PT, PDS, PCB, PMDB, PTB e PL, destacou as qualidades de cantor, compositor e pugilista do Homenageado, salientando que a presente homenagem “se estende a toda uma época - a da boêmia em Porto Alegre”. Discorreu sobre a amizade e “parceria” do Homenageado com o compositor Lupicínio Rodrigues e, asseverando que a presente homenagem significa o reconhecimento da Cidade ao seu trabalho, lembrou o trabalho que vem sendo realizado pelo Clube do Choro, no sentido de resgatar a “bela época do Choro”. Em continuidade, o Senhor Presidente convidou os presente a, de pé, assistirem à entrega do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Senhor Orlando Silva - Johnson, concedido através da Resolução nº 1064, de outubro de mil novecentos e noventa, procedida pelo Ver. Elói Guimarães. Em prosseguimento, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor Orlando Silva, Homenageado, o qual, agradeceu a deferência recebida e interpretou composição “Homenagem”, de Lupicínio Rodrigues, acompanhado ao violão pelo Senhor Túlio Piva. Após, o Senhor Presidente anunciou a apresentação do Regional “Reminiscências”, que interpretou cinco números musicais, e do cantor Rubem Santos, o qual interpretou dois números musicais. Às dezoito horas e quarenta e cinco minutos, nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos da presente Sessão, agradecendo a presença de todos e convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Extraordinária a realizar-se amanhã, às nove horas e trinta minutos. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Isaac Ainhorn e secretariados pelo Ver. Elói Guimarães, este como Secretário “ad hoc”. Do que eu, Elói Guimarães, Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, lida e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e 1º Secretário.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Isaac Ainhorn): Damos por abertos os trabalhos da presente Sessão Solene destinada à entrega do título honorífico de Cidadão Emérito ao Sr. Orlando Silva - Johnson.

O presente título foi conferido ao nosso querido Orlando Silva - Johnson, por iniciativa do Ver. Elói Guimarães e que teve a aprovação unânime desta Casa.

Falarão, em nome da Casa, pela Bancada do PFL, o Ver. Artur Zanella e pelas Bancadas do PT, do PDT, do PDS, do PMDB, do PTB, do PCB e do PL, o Ver. Elói Guimarães.

Esta solenidade outorga ao nosso querido Johnson, o Orlando Silva, temos que dizer porque, pela solenidade e pelo protocolo, não podemos simplesmente referir Johnson, temos que referir o seu nome todo, o título honorífico de Cidadão Emérito da cidade de Porto Alegre.

Com esta homenagem contemplamos a testemunha viva de uma história, de uma época em que aqui existia uma aura de boemia cantada em nossa Cidade. Inesquecíveis tempos! Johnson está inserido entre os artistas que formaram a história de Porto Alegre pelo seu notável trabalho e valiosa contribuição. Parceiro de Lupicínio Rodrigues, acompanhante de todos os cantores de renome de seu tempo, vencedor de vários concursos de música lenta, e carnavalesco por excelência, Johnson, é, sem sombra de dúvida, uma das expressões máximas da boemia em atividade ainda em nosso meio. Por nosso intermédio, hoje, Johnson recebe o título de Cidadão Emérito, que lhe será outorgado por iniciativa do Ver. Elói Guimarães e que teve aprovação unânime desta Casa. O Johnson, com absoluta tranqüilidade, esta Presidência pode dizer, se constitui num verdadeiro patrimônio cultural e musical de nossa Cidade. Nós que tivemos, por ocasião do seu aniversário, ali na Praça Garibaldi, oportunidade de comemorar junto com o Ver. Elói Guimarães, Ver. Artur Zanella e tantos outros amigos que aqui estão presentes, nos sentimos orgulhosos, em estar presidindo a Sessão que se destina a outorga do título ao nosso querido Johnson. Como todo bom boêmio, ele, evidentemente, tinha sempre um pé ali no Bom Fim, porque o Bom Fim, ao lado de tantos outros pontos da Cidade, também era um dos lugares referenciais da boemia. Próximo ao cinema Baltimore, ali nos bares daquela área, recordo-me da figura querida e tranqüila do Johnson, que é uma figura da Cidade. Falar de Johnson é falar da história da música, da boemia, da cultura de Porto Alegre.

Convidamos, inicialmente, para fazer uso da palavra o Ver. Artur Zanella, que falará pela Bancada do PFL.

 

O SR. ARTUR ZANELLA: (Menciona os componentes da Mesa.) Minhas senhoras, meus senhores, manda o protocolo que na verdade seja o Vereador que pede a Sessão que a inicie, porque normalmente quem pede a Sessão, quem pede o título, quem defende o título, normalmente, faz uma pesquisa aprofundada sobre a vida do homenageado, para que ela fique registrada nos Anais desta Casa para todo o sempre.

Eu fiz questão de falar, em primeiro lugar, hoje, porque eu não vou falar na biografia do Johnson, porque na verdade eu não a conheço muito. Eu vou falar, quem sabe na minha biografia que sempre lá num longínquo interior onde me criei, é a Cidade mais longe de Porto Alegre, que é chamada Itaqui, eu lia tudo, eu escutava tudo que é rádio, de manhã, tarde, noite, madrugada, e fazia algumas figuras míticas que eu escutava e que imaginava um dia conhecer.

Uma dessas figuras era Lupicínio Rodrigues, e um dia, já estudante em Porto Alegre, estava na Faculdade de Direito, estava no almoço e alguém me disse: “Aquele lá é Lupicínio Rodrigues”. Eu imaginava o Lupicínio com dois metros e meio de altura, uma pessoa que se destacava pela sua genialidade, e ele estava ali, normal, conversando. E aí nesse momento se cita o nome do Johnson. E aos poucos fui conhecendo Túlio Piva, que para meu espanto era farmacêutico, Alcides Gonçalves, enfim, todas aquelas pessoas. Se falava em cantor, falava no Johnson; se falava em estivador, falava em Johnson. E o Secretário dos Transportes, Dr. Brum, circunspeto Diretor de Planejamento e Controle daquela pasta, tens que conhecer o melhor cozinheiro de peixe de Porto Alegre. Era o Johnson. Domingo à noite, madrugada, eu assistindo uma luta de boxe, me lembrei que o Johnson tinha sido boxeador, cantor e, principalmente, é uma figura da nossa Cidade, que representa a nossa Cidade. Representa este povo, povo que, sofrido, surgiu e se destaca daquela massa média da população.

Vejo, aqui, com satisfação o Antoninho que deve ter sido, também, um dos anfitriões do Johnson lá no Mercado Público. Vejo o Marcos Raschevisk, o nosso grande empresário.

Então, esta multiplicidade de “Johnsons” que eu fiquei conhecendo, são diversos “Johnsons” que andam por esta Cidade, que fazem 80 anos, farão 90, farão 100, e nunca desaparecerão, que esta Casa, no dia de hoje, homenageia. E é por isto que eu faço questão de dizer que uma das maiores satisfações de minha vida foi quando eu encontrei com um churrasqueiro, uma vez, na casa do Romeu Rodrigues da Cruz, não assando churrasco, mas como palpiteiro. Então este testemunho eu queria dar. E uma das maiores honras da minha vida foi conhecer uma pessoa a quem a Cidade deve tanto, que é o Johnson. E mais, ainda, poder homenageá-lo no dia de hoje como Cidadão de Porto Alegre. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa convida o Ver. Elói Guimarães, autor da proposição, para que faça uso da palavra, em nome das Bancadas do PDT, PT, PDS, PCB, PMDB, PTB e PL.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: (Menciona os componentes da Mesa.) Sr. Marcos Raschevisk, carinhosamente tratado de “Tio Marquinhos”, que também é Cidadão de Porto Alegre. Enfim, tantas figuras, tantos amigos, vejo o Rubem Santos, cantores, senhoras, enfim, amigos.

Esta homenagem que formaliza, na forma da Lei, a concessão do Título Emérito a Orlando Silva, o nosso Johnson, ela se dá em condições absolutamente singelas. Dizia o Johnson que causou tal repercussão, quando aqui aprovamos o título de Cidadão que muitas pessoas, até pela coincidência das festividades que marcaram os seus 80 anos, que muitas pessoas que encontrei e me diziam: “Não, entregaram o Título ao Jonhson”. Eu disse: “Não, não entregamos, ainda.” Tal o reflexo positivo que causou esta merecida e justa homenagem ao nosso querido amigo Orlando Silva. Algumas coincidências, até porque, me pedia o Lupinho, que eu segurasse o discurso, porque o nosso conjunto musical ainda está a caminho. Aqui uma reunião, é um serão musical que reúne músicos, cantores, amantes desta mais bela arte de que se tem notícia e que o homem já inventou, que é a música.

Há algumas coincidências, meu caríssimo homenageado. Por exemplo, hoje, faz 100 anos do nascimento do grande Gardel e hoje é considerado o Dia Internacional do Tango. Outra coincidência: a data de nascimento do Noel Rosa é comemorada hoje. E, daqui da longa biografia, que não vou deduzir cronologicamente, eu extraio outra importante e fundamental coincidência na vida deste homem que hoje homenageamos. Em 12 de dezembro de 1934, a Rádio Sociedade Gaúcha anunciava, por intermédio do seu então Diretor Artístico, Ovídio Chaves, irmão do inesquecível Hamilton Chaves, decorridos 56 anos, portanto, anunciava uma espécie de estréia do Jonhson na rádio e o Correio do Povo publicava, à página 6, os seguintes dizeres: “20h45min, Johnson, cantor popular, audição Águas Caxambu”.

Meu caro Presidente, Homenageado, senhores e senhoras, nós estamos, eu até penso, homenageando uma época, que eu entendo uma das mais belas épocas da cidade de Porto Alegre, que foi, exatamente, aquela época da boemia, onde o nosso homenageado foi um dos grandes expoentes, um dos agentes ao lado, evidentemente, desta figura imortal, de composição internacional, Lupicínio Rodrigues, ao lado do nosso querido Raul. Então, são nomes, são páginas vivas da história da nossa Cidade, que nós não podemos deixar de consignar nos Anais da própria história, porque a Câmara Municipal de Porto Alegre, pelos seus Anais, vai compondo a história da própria história da cidade de Porto Alegre. E exatamente este trecho, este período da história da nossa Cidade, pelas suas ruas, pelos seus bares, nas noites inesquecíveis, e aqui citaríamos Pantaleão Teles, a Cabo Rocha, apenas para citar alguns dos locais onde se reuniam os boêmios, os compositores, os cantores, produzindo arte, esta que é a mais bela, a arte musical.

Johnson, de onde vem este nome? Foi no verdor da juventude um exímio pugilista, e à época, no ranking mundial despontava como grande pugilista Jaques Johnson, então, daí vem o apelido, como é popularmente conhecido o cidadão Orlando Silva que, à primeira vista, poderia parecer uma homenagem porque é muito comum as pessoas colocarem o nome nos filhos, de pessoas ilustres dos mais diferentes campos da ciência, da arte. Mas, não. E quando falamos em Orlando Silva, lembramos do grande seresteiro Orlando Silva, mas não foi em homenagem a Orlando Silva, porque Orlando Silva, pela contemporaneidade, quando atuava musicalmente, o Johnson já existia.

Então, nós estamos aqui, hoje, da forma mais singela, como convém àqueles que fazem arte na sua mais intocável pureza, porque uma das condições da arte popular é exatamente a sua pureza. Grande parte da arte musical que se faz no Rio Grande do Sul e que se fez ao longo desse período áureo da boemia, da seresta, se dá amadoristicamente. Nomes aqui citados como o de Johnson, Rubens, Túlio e tantos outros, são homens que se estivessem em outro centro, seriam artistas famosos, como o são aqui, para nós, que conservamos, ao longo do tempo, uma cultura ao sabor da espontaneidade e, eu até diria, do amadorismo.

Então, nós hoje aqui estamos a saudar essa figura magnífica, um homem que vem de ventre humilde, que inicia a trabalhar, Antoninho, com 12 anos, aí, nas bancas do nosso Mercado Público, que foi engarrafador de bebidas, posteriormente, trabalhou na Viação Férrea e, posteriormente, na Secretaria de Educação, um homem que forjou a sua existência na bigorna da vida.

Tenho, aqui, uma citação que é da autoria do nosso homenageado, quando, certa feita, lhe foi perguntado a respeito de sua formação: “Sou formado nas dificuldades da vida!”. Não conheço, Sr. Presidente, nosso Homenageado, Senhoras e Senhores, não conheço melhor universidade do que aquela que se faz nas dificuldades da vida, porque esta faz crescer o espírito, a alma.

Aqui a nossa homenagem, o nosso reconhecimento àquele que é uma página viva da nossa história, amigo inseparável de Lupicínio Rodrigues e no dizer de Demóstenes Gonzales, contemporâneo e amigo de boemia, o Johnson e Lupicínio Rodrigues eram como a corda e a caçamba, tal a convivência fraterna entre essas duas figuras; uma que está hoje aqui, junto conosco, espiritualmente, Lupicínio Rodrigues, Alcides e tantos outros que poderíamos evocar. A homenagem da Câmara Municipal de Porto Alegre, a homenagem da Cidade, porque é a Câmara a síntese da representatividade popular. Quando concedemos este título a esta figura maravilhosa, humana, magnífica, o fazemos em nome da Cidade, em nome do povo de Porto Alegre, a alguém que doou e está a doar toda sua existência para alegrar.

Vem-me à lembrança um velho adágio popular que rememora a história da música, do cantor, que remonte às épocas primevas do homem: “Quem canta seus males espanta!” Isso faziam as tribos! Então a música, esta bela arte, aos agentes dessa bela arte, que hoje corporifica o Johnson, a nossa homenagem e o nosso mais profundo respeito: é a homenagem da cidade, de seu povo. A arte é algo que se faz de forma desinteressada. Quem produz a arte musical, ele o faz para alegar o seu semelhante. E a música exerce um papel tão significativo na vida das pessoas e coletividades que, quem gosta de música está bem o mundo. É a primeira condição para se ser amante da música é estar bem com o mundo.

Então, aos nossos amigos, a nosso homenageado, receba esta homenagem, receba a saudação que fizemos juntamente com o Ver. Artur Zanella, a esse trecho da nossa história que começa em 1910, porque o Johnson nasceu em 24 de outubro de 1910, ainda referia o Presidente Isaac Ainhorn aquelas serestas, naquela noite, entrando a noite bonita e bela, com lua, que se fazia ali, na Praça Garibaldi.

Então fica o nosso profundo reconhecimento, o reconhecimento da Cidade a esse trecho tão romântico da vida de Porto Alegre, que foram os anos, onde há um esforço, registro a bem da justiça, hoje, que faz os integrantes do Clube do Choro, que tem na presidência e faz parte da Mesa, o Ernani. Há todo um esforço, hoje, em Porto Alegre, através do Clube do Choro para se tentar resgatar toda essa herança bela, romântica e tão boa alma que foi a velha época da boemia, da seresta. Então fica aqui, já chegou aqui o nosso conjunto que vai prestar uma homenagem, inclusive eu falei hoje para o Lupi, eu botei o meu cavaquinho, esta lá no porta-malas do carro, mas terei a oportunidade de cantar para o Johnson, mau cantor que sou, mas apenas metido. Então eu quero, oportunamente, quando for no Clube do Choro, eu quero, no meu amadorismo, cantar. E lá, o Jorge me olha, o Jorge é pandeirista, e outro dia cobrei dele, pôr mas nós ensaiamos, nós deveríamos ter feito um ensaio para cantar para o nosso antigo Johnson.

Então, Johnson, nós queremos te abraçar, queremos comungar dos teus sentimentos e dizer que tu continues como até aqui fostes, um homem bom, uma alma aberta, um coração amigo, um homem sempre prestativo e grande amigo, grande monumento da cultura, da música, do cancioneiro popular da cidade de Porto Alegre. Portanto, Johnson, receba o nosso fraterno abraço e a convicção e a certeza de que esta homenagem tem profunda legitimidade, ela enraíza na consciência do dever que ora resgatamos nesta singela homenagem concedendo este Título de Cidadão, por justiça. É neste sentido que queremos te cumprimentar e desejar que continues nesta trilha, cantando para alegrar os nossos corações. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)      

 

O SR. PRESIDENTE: Convidamos o Ver. Elói Guimarães para fazer a entrega do Diploma ao nosso Homenageado.

 

(É feita a entrega do Diploma.)

 

O SR. PRESIDENTE: Passamos a palavra ao mais jovem Cidadão Emérito de Porto Alegre, Sr. Orlando Silva, o nosso Johnson.

 

O SR. ORLANDO SILVA: É, meus queridos amigos, agora é que vai ser o difícil para mim. Von invocar o meu querido e inseparável amigo, que já foi, para me ajudar, o Lupicínio Rodrigues. De formas que vou agradecer com música de Lupicínio.

 

(Canta.)

 

O SR. PRESIDENTE: Nós convidamos o Regional “Reminiscências” para uma apresentação.

(O Regional “Reminiscências” faz a sua apresentação.)

 

O SR. PRESIDENTE: Nós agradecemos ao Regional “Reminiscências”, ao Luiz Machado e ao seu grupo.

Concedemos, agora, a palavra ao Sr. Rubem Santos.

 

O SR. RUBEM SANTOS: (O Sr. Rubem Santos canta a música “Marina” e “Conceição”.) (Palmas.)

Como não poderia deixar de ser, sempre que canto, canto una música do parceiro Lupicínio Rodrigues, uma música que gravei e que pretendo gravar novamente, já que o disco está esgotado na praça.

 

(Canta a música “Ela Disse-me Assim”.) (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE: A Mesa agradece a generosidade do Rubem Santos que, em nome dos amigos do Johnson, fez a homenagem musical. Tenho para mim e acho que é consenso dentre os que aqui estão, que esta, indiscutivelmente, foi uma tarde inesquecível para todos nós, por todas as razões e, sobretudo, pelo título que hoje o Johnson recebe da Câmara de Vereadores.

Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Levanta-se a Sessão às 18h45min.)

 

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